Um dos maquinistas do trem que descarrilou nesta quarta-feira (24) em Santiago de Compostela, noroeste da Espanha, ficou preso na cabine da composição. De acordo com notícia do jornal espanhol El País, ele se comunicou com a estação de controle logo após o acidente, quando ainda não sabia das consequências. Fontes da investigação relataram ao El País que o maquinista se queixou de dores na coluna e costelas, e de que não podia sair. "Espero que não haja mortos, porque cairão sobre minha consciência", teria dito o condutor.
Fontes confirmaram ao El País que o condutor confessou que ia a 190 km/h, quando o limite no trecho - uma curva fechada - é de 80 km/h. As investigações ainda não apontam se o excesso de velocidade e a o descarrilamento decorrente dele ocorreram for falha humana ou técnica.
A curva que exige a frenagem sucede um trecho de 80 km de distância, entre Ourense e Santiago de Compostela, que o trem de alta velocidade percorre a mais de 200 km/h.
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